sábado, 28 de junho de 2014

Making of da postagem "Maurício de Sousa ganhou um concorrente"

      Para fotografar as revistinhas, resolvi (cair na besteira de) espalhá-las pelo chão e, nesse processo, fiz uma contagem: ontem eram exatas 311 revistinhas!!! Muito mais das 200 que eu supunha... mas isso vem da minha mania (é, eu também tenho manias!) de falar 200 quando quero indicar uma grande quantidade.




      O fato mais importante é que nos divertimos muito fazendo essa postagem para o blog. Percebi que Caio se sentiu valorizado por eu ter lhe dado tanta atenção e toda só dele!.

      Mas o que ele não sabe é que esses momentos foram, pra mim, um colo, um acalanto, uma cura para o meu coração tão angustiado por esses dias...





sexta-feira, 27 de junho de 2014

Maurício de Sousa ganhou um concorrente

      Nova (nova nada: já tem quase uns seis meses...) brincadeira do Caio: produzir gibis da turma da Mônica!

As primeiras revistinhas ele não acertava dobrar...

... e não fazia a divisão em quadrinhos.

Logo depois, passou a fazê-la:
Onomatopeias...


O que parecem ser espinhas de peixe são os remanescentes 
de uma outra mania, mais antiga: os pinheiros.


Balões de falas...




Primeiras produções, misturadas com inspiração em outras 
linguagens, como a animação Monstros S.A. (as portas).


      ( Na verdade, demorei a fazer a postagem, tinha fotografado o passo a passo de Caio em plena produção, mas não encontrei mais os arquivos! Depois comecei a ter preguiça por serem muitas revistinhas... teria de selecioná-las, manuseá-las, e são tantas! Fui adiando... )


      De tanto confeccioná-las, percebo que Caio está se superando a cada dia no capricho. Está se aperfeiçoando, seria a melhor palavra!





As revistinhas estão sendo escritas e desenhadas com 
canetinhas coloridas e as cenas pintadas com lápis de cor.


      Caio já deve ter uns... bem... duzentos livretos... por aí...
      E haja papel, haja canetinha, haja grampo!


Espalhadas, nem dá pra ver o chão!


      As revistinhas iniciais tinham muitas páginas, pois Caio pegava uma quantidade aleatória de folhas: um "bolinho". Combinamos, então, após extensa negociação, que a quantidade ideal seria de 3 folhas, que dobradas dariam 6 folhas e, contando frente e verso, resultaria numa revistinha de 12 páginas!


      Caio, então, de modo original, agora pede:
      - Mamãe, me dá três pares de três folhas? Quero fazer três revistinhas!
      Aproveito para fazê-lo calcular:
      - Então, são quantas folhas no total?
      Ele se esconde dentro do armário - que figura! - para contar nos dedos e dar a resposta:
      - Nove!
      Às vezes pede dois pares... ou pega três folhas, faz a revistinha, depois pega mais três, vai, volta, pega mais... ufa! Mas ele não se cansa!


      Não raro, na volta da creche, ainda no carro, já negocia a rotina do início da noite:
      - Primeiro vou fazer umas revistinhas, depois janto, faço o dever e faço mais revistinhas! Depois brinco!
      (Será que ele não considera fazer as revistinhas uma brincadeira?)


      Muito frequente é Caio adormecer abraçado aos gibis:


      Abaixo, alguns detalhes interessantes dessa verdadeira mania do Caio:

      * Existe a Turma da Mônica em inglês e espanhol. Caio, então, produz três revistinhas iguais, uma em português e as outras duas em cada um dos idiomas oferecidos.

Monica's gang e Mónica y su pandilla


      * Além dos almanaques da Turma da Mônica (em que Caio quer usar mais folhas argumentando que o original é mais grosso) tem também as revistinhas semanais do Cascão, Cebolinha, Mônica, Magali e Chico Bento e, por último, a do Ronaldinho Gaiucho:

Hahahaha Será que o Ronaldinho é, será que ele é... GAIucho?

      * Caio é muito observador. Além de ter percebido que os almanaques tem mais folhas, percebeu também que elas são coladas, e não grampeadas como as revistinhas semanais. É detalhista e copia o selo de 50 anos, o logo da editora Panini (que é péssima quando você quer desfazer sua assinatura). Compara as propagandas das contracapas, reconhece as histórias reeditadas e até já percebeu um erro de edição! O título que estava na capa não correspondia com o da historinha em seu interior!

      * Anda diversificando: arriscou-se na produção de gibis das personagens Disney! E vive me perguntando quem é o tio Patinhas, onde ele mora, o que o pato Donald é dele... não está ainda habituado com o enredo desses gibis.

Reparem no "Mique" e nas orelhinhas dele... hahahah!


      * Diversificando um pouco mais, já começou a inventar gibis para personagens de animações. Toy Story e Monstros S.A. (o "rantz" de um e as as portas de outro viraram personagens) são as mais desenhadas.



Vocês se lembram do "rantz"? É uma cena do triturador 
de lixo no Toy Story 3, acho... Tem uma postagem... 



      * Claaaaaro que a família não podia ficar de fora!!!!

(A do Pedro foi destruída num momento de zanga, como forma 
de se vingar do irmão por este ter implicado com ele.)


      * Um segredinho: nem sempre Caio faz a historinha toda. Já peguei várias revistinhas só com a capa... Ou então com a capa, o passatempo, o correio da Mônica e a tirinha final, de 3 quadrinhos... Mas a historinha anunciada na capa, que é bom, nada... Muitas revistinhas são de sua criação, mas outras tantas são copiadas... Tá ficando preguiçoso!


Mais algumas capas ou cenas reproduzidas em suas revistinhas:

Cebolinha hipnotizado



Bundas espetadas! Reparem na risada de escárnio do 
Cebolinha e também na estrela de dor e na expressão 
de tristeza do Cascão (?)!


Que fofo! Carrocinha de sorvete!



Abaixo, alguns da série "O amor está no ar":







Aproveitando a época de festas juninas:





Variações de um mesmo tema: torres, prédios, castelos, construções:





Bem, pra finalizar, e se você leu até aqui, percebeu que o grafismo do meu filho não é exatamente a de uma criança de 7 anos... e a grafia também é comprometida, tanto no talho da letra quanto na ortografia... Caio é um menino inteligente, está no 2º ano, foi alfabetizado a contento, adora ler (e de fato lê todos os gibis e livros - embora estes andem um pouco esquecidos ultimamente - que lhe caem nas mãos), mas tem algumas dificuldades, que vai superando aos poucos. Em nome delas estamos consultando uma fonoaudióloga. Mas como mãe e também como professora, sei que Caio tem o seu tempo próprio. E eu respeito o seu tempo... Tenho muito orgulho de você, meu filho!!!!

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Gira-livros

      Pena não ter registrado o projeto do ano passado! Foram lindos momentos de cumplicidade: a hora de ler o livrinho para o Caio.
      Deixa eu esclarecer: é o projeto de leitura do colégio do Caio. Toda semana ele traz um lvrinho novo, depois faz atividades na aula. No final do ano, ele ganha dois ou três títulos a sua escolha.


      Esse ano, Caio lê sozinho. Quando gosta do livro, vem todo saltitante contando as partes mais legais. Quando não gosta tanto, eu puxo a conversa e a gente comenta a história (claro que já li previamente).

      Pretendo aqui registrar os títulos lidos. Provavelmente não conseguirei colocar todos, mas já tá valendo!



      Os gatos de botinhas - Ruth Rocha
Depois de muitas aventuras, alguns bichanos se juntaram 
para formar a banda "Os gatos de botinhas", saindo em 
revistas e divulgando vídeos até pelo Youtube!




A economia de Maria
As gêmeas Helena e Maria ganharam lindos cofrinhos da madrinha. 
Mas uma das meninas não quer nem saber de guardar dinheiro, 
comprando tudo o que vê, enquanto a outra, desde pequena, 
já sabe poupar, imaginando que economizar só vai fazer bem. 
Por meio de uma história que demonstra que saber gastar 
sem exageros é a melhor forma de lidar com o dinheiro, este 
divertido livro discute um tema bastante atual: a educação financeira. 




Poeminhas animais
Uma aranha que vai parar na Espanha, uma borboleta que se 
revela depois da clausura no casulo, uma cabrita que 
tem um terrível bafo... de bode, um jacaré que é uma 
lagartixa, uma lula que parece uma bailarina, entre 
outros animais. Dá para imaginar toda essa bicharada
 reunida? É o que acontece neste livro de poemas sobre animais.



O macaco que duvidava - Anna Flora
A coleção Macaco Disse é composta de quatro títulos, cujas histórias com personagens macacos têm a intenção de brincar com a linguagem científica e com a linguagem literária, estabelecendo uma ponte entre a criatividade do escritor e a do cientista. Parece complicado, mas Anna Flora faz isso de modo muito divertido, com linguagem simples e de fácil entendimento para crianças. Neste volume, a autora apresenta uma história relacionando filosofia com direitos macacais e, é claro, humanos, por meio dos macacos - sem ser científica, sem termos abstratos, devido à faixa etária das crianças. Elas vão ter noções de filosofia, pois intuirão sobre liberdade, igualdade, qualidade de vida etc. Compreenderão, desde pequenos, que não devemos simplesmente aceitar o que é imposto pela sociedade; é preciso duvidar de vez em quando, como fez o macaco Platão.






Coisas horríveis no escuro do quarto
Coisas horríveis no escuro do quarto trata sobre o medo na infância, um tema fascinante e desafiador, porque, geralmente, os adultos se esquecem do seu tempo de criança e tendem a ignorar o medo dos pequenos. Nesse texto, a autora “leva a sério” esse sentimento e conduz a narrativa para um desfecho apaziguador, ainda que não conclusivo.



A poesia dos bichos - Tatiana Bianchini
Dizem que a Girafa brigou com o Elefante... Assim que Malhado nasceu, 
a menina Nina apareceu... De todas as colmeias, aquela era a mais 
especial... A Formiga tinha um sonho... E assim, brincando, descobrimos
 a poesia dos bichos e suas histórias.




Vamos abraçar o mundinho - Ingrid Biesemeyer Bellinghausen,
O que fazer para vivermos bem no mundo e preservar a vida? 
A autora, com sua arte cheia de cores e texto delicado, apresenta soluções 
ao alcance de todos, como economia de água, reciclagem e cuidado 
com os animais e as matas. Cada um ajudando um pouquinho, de mãos dadas, 
é possível abraçar e proteger o mundinho.




Brinquedos - André Neves

A menina recebe uma boneca de presente. O menino ganha um palhaço. 
Que alegria! Depois de muita diversão, os brinquedos ficam gastos, 
e as crianças se cansam deles...Será que o destino dos bonecos
 é ficar em um canto da sala? Ir para o lixo? 
Ou há uma saída melhor para eles?
(Caio não gostou muito desse não... 
acho que por que não tinha nada escrito, 
a história era contada através das ilustrações.
Mas EU adorei!)






O pescador, o anel e o rei - recontado por Bia Bedran

Baseado numa história de domínio público, este livro
 conta a história de um pescador que sempre confiou
 em Deus e mesmo quando tudo parecia estar perdido
 em sua vida, Deus o auxilia.




Ana e Ana, de Célia Cristina

Irmãs gêmeas podem ser idênticas a ponto de serem 
confundidas. Com Ana Carolina e Ana Beatriz não foi 
diferente. Esta história encanta pela delicadeza com que 
aborda as semelhanças e diferenças entre gêmeos idênticos.