sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Pai nada entende de fantasia infantil

        Quase carnaval, quinta-feira, dia 27.
      Pedi a Antonio que comprasse uma fantasia para Caio ir ao bailinho de carnaval na escola, no dia seguinte. Recomendei que a fantasia fosse de mangas curtas e short, por conta do grande calor que tem feito. Dei algumas sugestões: Toy Story, Ben 10, Chaves, Minion.
      E fui trabalhar.
      No meio da tarde, em plena aula, ele me liga, perguntando se servia de super-herói. Respondi que preferia outra coisa, mas até serviria, se não tivesse outra. Mais tarde um pouquinho, liga ele de novo. O tom de voz já era outro. Grunhiu algumas palavras, me deixou com cara de tacho perante meus alunos atentos (nessas situações eles ficam atentos!) e desligou. Fiquei com uma pulga atrás da orelha, mas... não havia o que fazer.
      À noitinha, em casa, ele chega trazendo a fantasia: Tartaruga-Ninja!!!!!!
      Quase caí pra trás! A fantasia era toda coberta! Reclamei, ele retrucou dizendo que era de tecido fininho e, portanto, fresquinha. (Fresquinha numa época que até estar de pele já nos aumenta a sensação térmica? É porque não é você que vai vestir, né? - tive vontade de dizer.)
      Além do mais - continuei - acho que Caio nem conhece os Tartarugas-Ninjas. E se conhece, não curte...
      Quando Caio viu, a primeira frase dele foi: Tartaruga-ninja não! É, ele conhece. Mas o pai fê-lo vestir a roupa e o convenceu (?) de que era legal.
      Bem, Caio foi para a escola com a fantasia na mochila, não sem antes o pai cortar-lhe as mangas e as pernas. O bailinho aconteceria no final do turno. Será que ele se divertiu?
      Ahhhh e o confete que o pai nem se lembrou de comprar? Às pressas teve de se virar para arranjar (a essa altura do campeonato já era artigo em extinção) e levar na escola, diante dos braços cruzados da mãe. Tsc tsc.
      Cenas do próximo capítulo.

A fantasia era algo mais ou menos assim:

      Depois publico uma foto do Caio fantasiado - mas já com braços e pernas cortados!

Universidade Monstros

   
      Tá passando no PPV e assim Caio emenda um filme no outro. E passa o dia inteiro assistindo e brincando de construir portas.
      Os blocos de madeira do Jenga ganharam pinturas e são dispostos formando  as cenas, inclusive as do 1º filme, Monstros S.A.
      E às vezes pego Caio fazendo algo como murmurar ou falar consigo mesmo. Ele está reproduzindo as falas, não raro de uma cena inteira, que decorou.
      Pede pra que o pai pinte a porta de seu quarto e também do armário, novinho e branquinho, imagine!
      Enfim, o filme é mesmo muito legal, e Caio ama!


E quando Caio desenha, adivinha qual é o tema predileto e constante? Portas, portas e mais portas. Finalmente, o pinheiro foi substituído, mas ainda no meio das portas encontra-se um ou outro sobrevivente...

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Tíbia

   
  É um jogo de RPG no qual os irmãos adolescentes são viciados. Caio tá no nível 4 com um personagem pouco usado pelos manos. Agora está iniciando um personagem novo. E pede ajuda a eles para comprar itens, passar para outras cenas, matar ratos, fugir de monstros.
     Estava ele jogando no quarto e toda hora vinha à sala para chamá-los e pedir ajuda. Até que em determinado momento fiquei com peninha porque Pedro e Lucas nem aí pra ele. E declarei:
     - Se mamãe soubesse jogar, iria te ajudar.
     E ele:
     - Mãe, não tô falando com você!

     (Toma!)


sábado, 22 de fevereiro de 2014

Quero que meu dente caia!

      Já não é de hoje que Caio reclama comigo que nenhum dentinho seu caiu ainda. Aliás, desde os 5 aninhos vem reparando que seus amiguinhos tem sido mais "afortunados" que ele nesse sentido.
      De fato, a dentição de Caio está mesmo atrasada! Com quase 7 aninhos, nenhum dente mole. Mas... nascendo um incisivo definitivo por trás do dentinho de leite, na arcada inferior. Visitaremos em breve a dentista, que numa conversa informal já pediu um rx panorâmico e adiantou que provavelmente  ele vai ter de arrancar o decíduo teimoso. Tadinho...

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Me senti um alien, uma lesma, uma centopeia esmagada, um ser nojento...

     Agora, agorinha mesmo.
     Caio vem da cozinha com um potinho de creme de frutas bem geladinho e uma colher nas mãos, pedindo para comer. Concordo, mas antes provo aquela delícia. E Caio:
     - Eca, mãe! - E foi correndo pegar outra colher. Protesto:
     - Poxa, Caio! O que é que tem a mamãe provar o creme?
     - É que não gosto da sua gosma!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Catapulta

     Toda viagem Caio sempre inventa mil e uma brincadeiras diferentes, uma vez que está longe da sua rotina e ambiente com o qual está acostumado e onde desenvolve suas "artes". Desse modo, só lhe resta explorar as novas possibilidades que um ambiente inteiramente novo oferece.

     Aliás, ficou muito irritado de eu não ter levado seus blocos de madeira e todo dia, por qualquer motivo, me lembrava dessa minha "desatenção".

     É bem verdade que, por outro lado, Caio não tem do que reclamar, já que é a terceira vez em que ele ganha o que passou a chamar de "presente de viagem": dessa vez ganhou uma boia do Angry Birds, um sapinho que esguincha água, um jogo da memória e um óculos de natação (que detestou, pois, como a mãe, não gosta de nada que lhe aperte a cabeça, inclusive bonés).

     Caio utilizou tudo o que pôde para construir cidades e fortalezas. Toda embalagem, vazia ou não, virava prédio, muralha, estrada, trilho, ponte etc. Sendo assim, nenhum protetor solar, hidratante, desodorante, xampu, caixinhas de toda e qualquer coisa, palitos de sorvete, os coringões roubados do baralho dos irmãos, barbantinhos, embalagem de ovos, tampinhas, pedrinhas, folhas, porta-óculos, necessaires, rolos de papel toalha ou papel higiênico, enfim, o mais que se puder imaginar, nada disso escapava do Caio.

     Mas Caio é Caio em qualquer lugar. E, numa das noites regadas a churrasco no gramado dos fundos da casa, Caio resolveu brincar de catapulta.
     As fotos ilustram toda a engenhosidade do Caio, utilizando a vassoura de folhas (tem um nome mais específico?), um balde, pedra ou pulo, e os objetos a serem arremessados. Vários foram utilizados, numa diversão sem fim: chinelos, protetores, bola. Aliás, teve fim a brincadeira: quando um brinquedinho - o tal sapo - foi catapultado para a casa do vizinho e não conseguimos recuperá-lo.
     




sábado, 1 de fevereiro de 2014

Caio em Praia Seca

Férias, ahhh! 10 dias numa casa à beira da Lagoa de Araruama. Lugar lindo e tranquilo! Caio, claro, se esbaldou. como sempre. Passeios em: Praia Seca, Figueira, Arraial do Cabo e, para o lado oposto, Saquarema.



Muito descanso nas várias redes espalhadas pela casa!




1º dia de praia - água gelada e cristalina e mar calmo e lindo em Praia Seca.




Alguns dos vários momentos de relax nas águas mornas e rasas da Lagoa de Araruama.





De novo em Praia Seca, mas curtindo um entardecer. 
O mar, dessa vez revolto, provocava verdadeiras piscinas na areia.




Um soninho do guerreiro cansado de tanto brincar.



Um pouquinho depois de Praia Seca, Figueira. Com a irmã Ludmyla.







Curtindo as Prainhas do Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo. 
Mar indescritivelmente cristalino! Com visitas de tartarugas e arraias!



Pescando com o papai na Lagoa.








Em Saquarema, momentos na Praia da Vila e, depois, na Barrinha, com mornas águas.



Depois da praiana, cansadinho mais uma vez, estirado na grama olhando o formato das nuvens no céu.






Praia do Forno, em Arraial. Linda, calma, água na temperatura certa para afastar o calor e o grande movimento. Esse lugar é uma das provas da existência de Deus.




Com a prima Duda.


Última praiana da viagem, em Praia Seca, com mar escuro por estar já saudoso de nós!!!
Nesse dia, a brincadeira ficou na areia finiiiiinha...