sábado, 27 de outubro de 2012

Vovô curado

      O avô materno do Caio, seu Chico, (meu paizinho...), teve um infarto e esteve internado no Instituto Nacional de Cardiologia, em Laranjeiras. Teve alta ontem, dia 26/10 e já está em casa, sendo paparicado por todos, principalmente pela mamãe, claro! Fez uma angioplastia, intervindo em duas veias, uma principal e outra bem fina e de difícil acesso, o que fazia a intervenção ter um risco maior. Apesar disso, foi um sucesso. Há aproximadamente um ano, papai já havia operado o coração, colocando quatro safenas e uma mamária. 
      Aos quase 76 anos, papai sentiu dores no peito, esperou amanhecer e foi, sozinho, sem avisar ninguém, para o hospital próximo de casa. Lá, através do exame de enzimas, ficou constatado o infarto, e ele ficou na emergência, monitorado e medicado, esperando uma vaga na rede pública, já que seu plano de saúde não incluía internações nem procedimentos cirúrgicos.

      Caio sentiu logo a falta do avô, já que este o buscava diariamente na escola. Não era um dos relacionamentos mais afetivos da família, pois papai, por ser "das antigas", não lidava bem com as bagunças do Caio. Tanto que lhe apelidou de "o perigoso", após alguns episódios de malcriação.


      Várias vezes Caio me ouviu pedir para ficar comportado com os irmãos enquanto eu ia visitar o vovô no hospital, sempre à noite, no horário restrito de 20h às 20:30h, porém único que as exigências do meu trabalho me permitiram ir. Em função disto, Caio sempre me pedia para levá-lo para ver o vovô, mas o hospital não permitia, ainda mais estando ele no CTI. 

      Após quase um mês de ausência do avô, finalmente Caio o reencontra. Um abraço e a pergunta:
      - Vovô, os curandeiros curaram você?

      Essa postagem é uma forma de homenagem ao meu pai, exemplo de SUPERAÇÃO!
E também uma forma de agradecer a toda a equipe de profissionais da saúde do INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA!



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