domingo, 5 de fevereiro de 2012

Ele corre muito

      Agora que o susto passou posso narrar sem ter taquicardia. Aconteceu duas vezes nestas férias: uma em São Conrado, num fim de tarde e outra em um Arpoador lotado.
      Caio, assim que chega na praia, dá um pinote (nas palavras do pai), ou seja, sai correndo e nem olha pra trás! Antonio, coitado, na primeira vez correu muito atrás do pentelho, que ainda por cima lhe deu vários olés! Antonio gritava o nome e ele nem aí - acho que não escutava mesmo (na praia, de acordo com o vento, não adianta mesmo gritar, o vento literalmente levas as palavras...). Só conseguiu pegá-lo porque Caio tropeçou em um banhista que estava desavisadamente deitado na areia.
      Nesse mesmo dia, mais tarde, Caio fez a mesma coisa, e quem correu atrás da criatura fui eu - mas como estava ligada nele, assim que começou a correr já fui atrás e o alcancei metros à frente - mesmo assim com os bofes pra fora!
      No Arpoador, sábado passado, enquanto eu estava em uma reunião de trabalho, próxima a um escaldante Largo do Bicão, Antonio resolveu ir à praia com o Caio. Me ligou para avisar e me matar de inveja... Mas chegando à praia, o nosso papaléguas mirim resolveu dar mais uma demonstração de rapidez ao coiote - no caso o Antonio, que largou cadeira, óculos, chaves do carro, chinelo e carteira para não perder de vista o filho no meio da multidão. Quando o alcançou, voltou e encontrou tudo o que havia largado, pois um vendedor de protetor solar, com pena, ficou ali observando o desespero e tomando conta dos objetos. Antonio, segurando Caio pelo braço, agradeceu, recolheu tudo e voltou pra Ilha.

      Qualquer dia a prefeitura do Rio vai instalar um alerta vermelho quando nosso carro - o caveirão, alguns de vocês o conhecem - estacionar na orla...

      (Outro dia conto o que aconteceu nas férias passadas, em janeiro de 2011, na Praia do Peró, em Cabo Frio. Foi no mínimo apavorante!)




Nenhum comentário: