Enquanto a família espera o dia da viagem (10 dias em uma casa de praia), vamos inventando por aqui mesmo. E com esse calor, só se vai à rua à noite. Exceção: ir ao shopping em busca de um ar condicionado geladinho, ao cinema (idem) ou à praia. Este último não está muito na pauta, pois pra gente aqui de casa, férias é sinônimo de dormir tarde e acordar tarde, daí a praiana vira programa de índio. (Nada contra os índios, mas a expressão é de uso corrente... Qual será sua origem?)
Então... tenho de distrair a criança de alguma forma. Daí a casa vira playground, né... mais tolerância para a bagunça, menos disposição para arrumá-la. Não é uma boa época para receber visitas... só aqueles que já fazem parte da bagunça.
Que introdução longa! O fato em si é bem pequeno:
Brincando com o Caio de "quente-frio", sabe? Aquela brincadeira de esconder objetos para o outro procurar. Se está perto, fala-se "quente", "esquentando"... muito perto já é "fervendo" etc... Ao se distanciar, vai "esfriando", quanto mais longe do objeto, mais frio, "congelando".
Com esse calor, imagina, mesmo na brincadeira eu só queria ir para o lugar mais frio... até que Caio reclamou:
- Mãe! Quente! É pra lá! Não sabe brincar?
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